No Man is an Island

No man is an island (Nenhum homem é uma ilha) foi uma das lições mais duras para ensinar a uma alma tão ferida quanto a minha. Isolamento social é um excelente mecanismo de autopreservação, apesar de terrível e catastrófico a longo prazo.

Amo pessoas, vivo para servir pessoas, já me “enfiei” em cada encrenca por querer “salvar” alguém, ainda assim, os gatilhos se tornaram inevitáveis e a vontade de abandonar tudo e todos era maior que eu.

Provavelmente você já ouviu que “gato escaldado tem medo de água fria”, afinal, como diferenciar aparência de essência, sem correr o risco de se ferir novamente? Como fugir das generalizações quando as suas experiências até aqui atestam ser esta a única realidade?

Ainda não encontrei a “receita de bolo” para nenhuma destas perguntas, suspeito que ela não exista! O que encontrei foram formas de proteger o meu coração, de ser resiliente, sábia, de me retirar a tempo, de passar menos tempo no “limbo emocional”.

Aprendi a escolher o que compartilhar, a não abrir minha vida, planos e sonhos para toda e qualquer pessoa. Aprendi a ler o contexto, as entrelinhas… ao invés de me deixar seduzir por discursos ensaiados, de cair nos labirintos e manobras sociais. Descobri que há pessoas de valor por aí. Que tal ser uma para alguém hoje?